Professora esfaqueada em escola presta depoimento em Caxias do Sul

Mulher segue se recuperando em casa e recebe apoio psicológico oferecido pela prefeitura da cidade. Professora foi esfaqueada por alunos em uma escola municipa...

Mulher segue se recuperando em casa e recebe apoio psicológico oferecido pela prefeitura da cidade. Professora foi esfaqueada por alunos em uma escola municipal em Caxias do Sul, na Serra do RS Reprodução/RBS TV A professora esfaqueada em uma escola municipal em Caxias do Sul, na Serra do RS, prestou depoimento à Polícia Civil nesta terça-feira (8), na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da cidade. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O caso aconteceu há uma semana, em 1º de abril. A professora, que prefere não se identificar, teve ferimentos na cabeça, nas costas e no pescoço. Três adolescentes foram apreendidos e seguem internados provisoriamente. De acordo com o advogado da professora, Reginaldo Leonel Ferreira, o depoimento durou cerca de duas horas e "foi difícil". Segundo ele, não é possível divulgar detalhes do depoimento, já que o inquérito corre sob sigilo. A professora segue se recuperando em casa e recebe apoio psicológico oferecido pela prefeitura da cidade. Homenagens na escola Durante esta semana, alunos e colegas da escola onde a professora trabalha enviaram cartas e presentes em sinal de solidariedade – gestos que, segundo a professora, têm a ajudado a renovar as forças. Veja fotos abaixo. Alunos e colegas de professora esfaqueada em Caxias do Sul enviaram cartas em solidariedade Reprodução/RBS TV As atividades na Escola Municipal de Ensino Fundamental João de Zorzi foram retomadas na semana passada, com reforço na segurança. Uma guarnição da Guarda Municipal (GM) esteve na frente do prédio acompanhando a chegada dos estudantes. A direção do colégio se reuniu com pais e responsáveis dos alunos para esclarecer os procedimentos a partir de agora. Algumas mães pediram encontros mais frequentes com o corpo docente e apoio psicológico para os estudantes. A turma que presenciou o ataque é do turno da tarde e deve receber atendimento especial, com ações pedagógicas e psicológicas no retorno às aulas. Nos próximos dias, devem ocorrer as audiências de apresentação relacionadas ao caso. Os adolescentes serão ouvidos sobre suas trajetórias de vida e escolaridade. Também será aberto prazo para manifestação da defesa. Posteriormente, eles poderão trazer suas versões do fato ou optar pelo silêncio, explica o TJ. VÍDEOS: Tudo sobre o RS